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como funciona

Até junho de 2018, o setor de energia solar no Brasil possuía 30.686 sistemas fotovoltaicos instalados que, junto às usinas solares, somavam 1,5 GW de capacidade instalada. As previsões apontam que em 2024 o Brasil terá aproximadamente 887 mil sistemas de energia solar (On Grid) instalados por todo território brasileiro.

Desde o final de 2012, a energia solar no Brasil se tornou uma opção para os consumidores que desejam gerar a sua própria energia, através da instalação e utilização dos chamados sistemas fotovoltaicos conectados à rede (On-Grid).

Desde então, o número desses sistemas instalados só cresceu no país e, nos últimos anos, com a oferta de incentivos e linhas de financiamento, além da queda de preços da tecnologia, acelerou de tal forma que o país já se destaca no cenário internacional.

Neste artigo você irá conhecer absolutamente tudo sobre a energia solar no Brasil, desde os mais recentes números do setor, últimas previsões e linhas de financiamento, até casos reais de consumidores que já são movidos por energia solar.

Energia solar residencial

O benefício da economia e redução de (possivelmente) quase todo o custo nas contas de energia elétrica é certamente a principal vantagem para todos os consumidores que adquirem um sistema de energia solar no Brasil.

Isso porque, através das regras da geração própria de energia, o consumidor que instala um sistema tem a opção de conectá-lo na rede elétrica da distribuidora local e passar a fazer a troca da energia gerada pela energia consumida da mesma.

 

Assim, toda a energia consumida em sua casa passa a vir, direta ou indiretamente, do seu sistema, conseguindo economizar então até 95% na conta de energia elétrica.

Os sistemas residenciais, hoje em dia, oferecem um retorno financeiro sob seu investimento muitas vezes acima de investimentos comuns na vida do brasileiro, como fundos de renda fixa, tesouro direto, e caderneta de poupança.

 

Com o custo crescente nas tarifas de energia e a queda de custo da energia solar no Brasil, o investimento para aquisição de um sistema residencial, por exemplo, se paga em média entre 4 a 6 anos, e dá ao seu proprietário uma economia durante cerca de 25 anos (pelo menos), sendo que essa economia pode durar por mais tempo – dependendo da vida útil do sistema.

 

Uma outra vantagem econômica tangível para o proprietário de um sistema solar fotovoltaico residencial, ou até mesmo comercial, é a valorização do imóvel de forma imediata após a instalação. Ou seja, a energia solar no Brasil, e no mundo, acaba influenciando na valorização dos imóveis. 

 

Uma vez que o sistema esteja instalado e funcionando, isso representa um valor adicional no imóvel, materializado pelo fato de que qualquer morador ou inquilino, mesmo que seja um locatário, poderá usufruir dos benefícios econômicos do sistema.

 

Existe uma pesquisa no jornal The New York Times que revela que um sistema residencial médio eleva o valor do imóvel em cerca de US$15.000 nos EUA. Essa valorização é próxima ou até mesmo superior ao valor de compra do sistema.

 

No caso, o sistema médio teria potência de 3,6kWp e para efeitos de comparação, o mesmo custa no Brasil algo em torno de R$25 mil reais.

O perfil clássico do usuário de energia solar no Brasil, hoje, é o da família de média ou alta renda com um imóvel de valor considerável, que procura o sistema solar fotovoltaico como forma de economizar em sua conta de energia.

 

No exemplo de uma família tradicional, o que os moveu para instalar o sistema foi justamente isso. Localizados em no interior de São Paulo, esta família adquiriu um sistema residencial de tamanho médio, cerca de 4,12 kWp, capaz de gerar uma economia mensal de cerca de R$310 reais.

 

O total do investimento foi cerca de R$33.000,00, pagos na medida com que o negócio foi fechado até a instalação do sistema.

Financiamento de energia solar

Apesar de ser uma realidade desde o fim de 2012, somente nos últimos anos é que a tecnologia fotovoltaica começou a deslanchar no país, acumulando números impressionantes de instalações ano a ano.

Dentre os vários fatores para isso, um que merece destaque é a oferta de linhas de financiamento específicas para a aquisição dos sistemas, ofertadas por tanto bancos públicos como privados.

Com prazos e taxas de juros atrativos, muitos desses financiamentos possibilitam ao consumidor pagar pelo seu sistema com a própria economia de energia que obtém na conta de luz, a qual pode ser de até 95%.

 

Recentemente, ainda, o Governo federal liberou um aporte inédito de R$3,2 bilhões para a energia solar no Brasil, disponibilizado através dos Fundos Constitucionais de Financiamento e ofertados através de instituições financeiras cadastradas.

Dentre as principais e mais atrativas linhas disponíveis no Brasil, podemos destacar as seguintes:

  • FNE Sol (Banco do Nordeste)

  • Linha Sustentabilidade (Banco Santander)

  • Proger Urbano Empresarial (Banco do Brasil)

  • Financiamento para Energia Solar (Banco Sicredi)

  • Financiamento de Energia Solar (Banco da Amazônia)

  • Agro Pronaf (Banco do Brasil)

  • FCO (Banco do Brasil)

  • Finame (BNDES)

  • Construcard (Caixa Econômica Federal)

Segurança e Estabilidade fazem parte dos benefícios da Energia Fotovoltaica

Uma última, e não menos importante, vantagem da energia solar no Brasil para os consumidores de energia é o fato de que é possível proteger-se contra uma oscilação de custo da geração elétrica no país, que mantém a maioria dos consumidores expostos a aumentos repentinos nas suas respectivas contas.

Devido a má administração do nosso governo no setor elétrico, que demora na adoção de novas tecnologias para a diversificação da matriz elétrica nacional, somado a efeitos climáticos que reduzem a produção elétrica e, ainda, erros de gestão passados que geraram dívidas atuais, os consumidores brasileiros encaram uma inflação energética que irá se estender por muitos anos.

 

Em um ambiente tão instável do ponto de vista de planejamento e risco, quem paga pelos aumentos de custo e necessidades de melhorias dos sistemas é o próprio consumidor de energia elétrica, que depende da distribuição de energia e não tem outra escolha se não consumir daquela fonte, daquela maneira e naquele preço.

 

A partir da instalação de um sistema de energia solar conectado à rede, o seu proprietário ganha poder de escolha e trava o custo da tarifa de energia, pois a troca entre a energia consumida da rede e a gerada pelo sistema é feita em igualdade de proporções, ou seja, sempre de 1 kWh por 1 kWh (quilowatt-hora).

 

Desse modo, ele consegue uma almejada estabilidade e previsibilidade no seu custo de geração de energia elétrica, que será justamente a distribuição mensal do valor do investimento, ou até mesmo do financiamento do sistema, ao longo de sua vida útil, quando o mesmo entregar todos os benefícios prometidos.

O desconhecimento como desvantagem

Talvez não necessariamente uma desvantagem, mas sim uma grande objeção para a compra da tecnologia, seria o fato de que ela se encontra inacessível para algumas camadas da população que não tem conhecimento sobre linhas de financiamento de baixo custo.

É muito comum ouvir que a instalação de sistemas de energia solar fotovoltaica no Brasil é cara, quando ainda não se encontra formas de obtê-la.

Isso ocasiona um certo descontentamento e frustração por parte daqueles que desejam não só economizar bastante dinheiro com a instalação de um sistema mas, também, participar desse movimento de empoderamento e revolução energética.

 

Para todos que acompanham o movimento acerca das fontes renováveis e da energia solar no Brasil, e se encontram nessa situação, é preciso saber comparar e observar o trajeto de novas tecnologias em seus processos de amadurecimento e massificação.

 

Assim como foi no caso do automóvel, do computador e do telefone móvel, que em seus primórdios também pareciam ser artigos de luxo, hoje já são parte integrante da vida da maioria da população brasileira.

 

Normalmente, o crescimento de tecnologias com alto potencial de impacto social se dá paulatinamente e de forma gradual, penetrando primeiro algumas camadas da sociedade, que abrem caminho para outras

O uso da energia solar no brasil

Atualmente, o Brasil utiliza a energia solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias e por meio de usinas de energia solar (também chamadas de fazendas solares).  

 

Por conta das enormes vantagens para a maioria dos consumidores de energia elétrica no Brasil, principalmente os residenciais, a tecnologia fotovoltaica cresce a passos largos em nosso país.

 

Até o final de 2017, o setor solar, como um todo, instalou 20.794 sistemas de energia solar fotovoltaica, com previsão de chegar ao final de 2018 com mais de 50 mil sistemas instalados.

Produção de Energia Solar no Brasil: O que Precisa Ser Melhorado

ICMS sobre geração excedente cai em todos os estados

 

Em abril de 2015, o Convênio ICMS 16 do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) abriu a possibilidade dos estados isentarem a tributação do ICMS na eletricidade gerada pelo sistema fotovoltaico e injetada na rede de distribuição.

Essa medida permitiu diminuir o valor da conta de luz nas residências com painel solar fotovoltaico. A participação de cada estado é voluntária e deve ser manifestada de forma independente.

A boa notícia é que, com a adesão recente dos estados Amazonas, Paraná e Santa Catarina, agora todos os estados passam a fazer parte do convênio CONFAZ.

Para os estados do Paraná e Santa Catarina, no entanto, o benefício terá validade pelo prazo máximo de 48 (quarenta e oito) meses, na forma da legislação estadual.

Menos tributos para sistemas fotovoltaicos

Para contribuir ainda mais com a economia de energia, todos aqueles que possuem um sistema de geração distribuída, como o fotovoltaico conectado à rede, tem direito à isenção dos encargos de PIS e COFINS sobre a energia compensada na conta de luz, por decorrência da lei federal nº 13.169, de 06 de outubro de 2015.

Em alguns componentes também, como os inversores de frequência e outros, seria interessante pensar na isenção do IPI e ICMS para que a cadeia seja incentivada e o potencial de geração de empregos seja ainda maior.

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